sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Merecidas reverências.

imagem: um dos presentes que ele me deu.

Àquele que planta um jardim na minha história (flores vermelhas, lilás e amarelas; flores no dia dos namorados, no dia das mães, no dia do aniversário ou em um dia qualquer) os meus mais sinceros e honestamente profundos agradecimentos. A disposição para me atender nas horas mais imprescindíveis me assusta. A determinação para me fazer sorrir quando as lágrimas insistem em cair me motiva. A voz suave que procura expressar as melhores palavras no momento certo me conforta.
Meu médico. Meu enfermeiro. Aquele que tudo sabe sobre mim, mesmo não entendendo muito. Ainda assim, continua sendo aquele que tudo sabe a meu respeito. Que tudo divide. Que comigo tudo constrói. Na maioria das vezes, ele é quem paga as contas. E sempre se disponibiliza pra pagar as que nada tem a ver com ele. É meu paizão [sinto que a criança que mora em mim se expõe mais do que em qualquer outro momento da minha vida quando estou com ele]. É o primeiro telefonema do dia e o último da noite. E certamente domina o meu top de ligações sempre. Falamos do óbvio ao extraordinário. Meu diário-amigo. É quem nunca me deixa só. E quem ouve as minhas maiores asneiras e ri de todas elas.

Pode parecer dependência, vício ou algo parecido. Eu corro o risco. Mas é nele que eu confio, é dele que eu preciso e é por ele que eu procuro quando o mundo todo parece desabar ou florescer ao meu redor.