domingo, 23 de dezembro de 2007

Mil facetas...um "eu" apenas...


Freud explica. o tempo fala. o processo de socialização reclama. as conveniências impõem...
quem inventou essas malditas regras?
uma ideologia pra lutar; uma direção pra seguir; uma bandeira pra levantar; uma religião pra alienar; uma vocação pra definir; um estilo de música pra rotular (rol taxativo, diga-se de passagem); um paradigma pra guiar...
ciência pré-concebida; a força do imutável, porque a essência é a mesma; quantas carapaças pra mesma ordem vigente? quantos neologismos pra traduzir o óbvio? quanta futilidade pra consumir?

romper barreiras...derrubar os muros...fazer a diferença...os níveis de idiotização não são tão diferentes lá fora. nem no infinito particular de quem aqui repete frases feitas. do lado de lá só muda o ângulo de visão.
"rídicula. imatura. pequena burguesa. 'a litlle souvenir'. desejo. embalagem. um corpo debaixo das roupas cobiçáveis. utopia saindo pelas veias. subjetivismo exagerado". retórica pra fazer a média. conhecimento pra esbanjar. "contextos históricos vazios dessa humanidade podre e auto-destrutiva" pra rechear. ops...me perdi!

"princesa do castelo. intocável. a última palavra. o rumo certo. o pulso firme. o coração como o centro do universo. as lágrimas iminentes. a inteligência proeminente. a mulher dos sonhos". ops...lost again!

a inconsequente. a imaterialidade nada pragmática. a conduta repudiável. a ilha. a dissidência. o radicalismo. a manifestação (alô...eu também penso!!). a voz não ouvida. a vez não exercida. três copos de cerveja na mesa do bar. o prazer de criticar. três minutos pra opinar (alô...eu também sei falar). porque falar sobre política não faz parte das práticas femininas corriqueiras. principalmente quando se estuda "Direito". os vestidos curtos e provocantes não condizem com esses discursos. e partilhar do convívio masculino pode denunciar...tenho uma reputação a zelar! ops...perdida até o último fio de cabelo.

sou restrita. ainda não sei inovar. apenas uma aspirante a aspirante dos ares setentistas. só falo o que já ouvi falar. assim sendo, "só sei que nada sei"...nada de falsa modéstia ou humildade. é fato!

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